Coreia do Norte acusa CIA dos Estados Unidos de conspirá morte de Kim Jong Un

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Pyongyang - A Coreia do Norte acusou nesta sexta-feira a agência de inteligência norte-americana (CIA) de tramar um plano para assassinar o líder do país, Kim Jong Un, em um ataque terrorista que envolveria substâncias bioquímicas.
A acusação, feita ontem pelo Ministério de Segurança do Estado e publicado em um longo artigo na agência estatal de notícias norte-coreana, reflete o estado deteriorado das relações entre Washington e Pyongyang.
A embaixada norte-americana em Seul não respondeu à reportagem. O governo sul-coreano, que o vizinho do norte acusa de agir como cúmplice, também não quis comentar o assunto.

Segundo a Coreia do Norte, agentes norte-americanos e sul-coreanos pagaram trabalhadores norte-coreanos que trabalham na Rússia para detonar uma bomba com substâncias "radioativas" e "nano venenosas" durante uma parada militar na capital do país. O esquema teria objetivo de atingir "o supremo líder" do país, diz o comunicado.

A Coreia do Norte envia centenas de trabalhadores ao exterior para arrecadar fundos para o regime todos os anos. Não se sabe como um deles poderia ter trazido uma bomba e chegado próximo o suficiente de Kim para detoná-la. No mês passado, o governo realizou uma parada militar com milhares de presentes.
Embora o regime acuse regularmente os EUA e a Coreia do Sul de tentar derrubá-lo, as acusações de hoje são poucos usuais, dado o número de detalhes ou sua especificidade. 
EUA descartam negociação com Coreia do Norte
O vice-presidente dos Estados Unidos (EUA), Mike Pence, descartou nessa quarta-feira negociar diretamente com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, uma saída para a crescente tensão entre os dois países, pelo menos por enquanto. A informação é da Agência EFE.

"A única coisa que precisamos ouvir da Coreia do Norte é que terminou com seu programa de armas nucleares e mísseis balísticos", disse Pence, em entrevista à CNN, no porta-aviões USS Ronald Reagan, na Base Naval de Yokosuka, no Japão.
O presidente dos EUA, Donald Trump, quando era candidato, manifestou disposição de conversar com Kim Jong-un, mas a tensão entre os dois países aumentou depois que Pyongyang lançou um míssil no Mar do Japão. 
Em seguida, Trump anunciou que enviou para a península da Coreia o porta-aviões Carl Vinson e seu grupo de ataque, embora depois tenha sido revelado que eles se dirigiram ao Oceano Índico.
Com informações da Agência Estado e Agência EFE

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