
Segundo o analista russo, o lançamento de 4 mísseis pela Coreia do Norte em 6 de março foi um exercício militar para superar a defesa antimíssil THAAD que está sendo instalada na Coreia do Sul.

"Os últimos lançamentos de mísseis pela Coreia do Norte não são 'testes', mas sim exercícios. Isso representa uma grande diferença. Se no primeiro caso se trata de testes do novo equipamento, no segundo já se trata do treinamento de militares na utilização de armas já disponíveis. E qualquer treinamento militar deve corresponder a circunstâncias reais", comunicou o analista militar da LifeBoat Foundation Vladimir Khrustalev à Sputnik Coreia.
Segundo ele, as circunstâncias reais mostram que a Coreia do Norte deve ter em consideração o fator de desenvolvimento da defesa antimíssil dos seus adversários, o que significa que é preciso tomar medidas adequadas, desenvolver novos mísseis e inventar novos métodos para utilização dos existentes.
"Por exemplo, nos últimos tempos a Coreia do Norte, durante os exercícios, tem lançado seus mísseis quase simultaneamente, e não em sequência, e a partir de uma só posição. Mais mísseis significam uma intercepção mais difícil. Em setembro, foram lançados 3 mísseis, em março já foram 4. Em setembro os mísseis tinham como objetivo uma única área, em março eles caíram a intervalos de 80 quilômetros entre si", acrescentou o analista.
Segundo a lógica de desenvolvimento dos armamentos de mísseis e antimísseis, é logico supor que os especialistas da Coreia do Norte expandam a lista de técnicas treinadas.
"Acompanhando o desenvolvimento da defesa antimíssil, será desenvolvida a tática da sua superação. É a lógica da oposição político-militar e da corrida aos armamentos", acrescentou o analista.
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